Marinha Grande: PS atribui pelouros à CDU para garantir governação
Marinha Grande: Os vereadores da CDU vão assumir, entre outros, os pelouros da Educação, Acção Social e Turismo
Jornalista:
Mário Pinto
O PS da Marinha Grande chegou a acordo com a estrutura local da CDU para uma coligação política, como forma de garantir a maioria absoluta no executivo liderado pelo socialista Álvaro Pereira.
O acordo entre socialistas e comunistas surge mais de um mês depois da realização das Eleições Autárquicas do dia 29 de Setembro, no acto eleitoral em que os socialistas reconquistaram a presidência do município, mas sem maioria absoluta.
Com o compromisso de governabilidade, como referem os dois partidos, os dois vereadores da CDU, Vítor Pereira e Alexandra Dengucho, vão repartir a tutela, a tempo inteiro e a meio tempo, respectivamente, os pelouros da Acção Social, Educação, Desporto, Saúde, Juventude, Terceira Idade, Turismo e Geminações.
Com este entendimento, refere Aníbal Curto, mandatário da lista do PS à Câmara Municipal da Marinha Grande, a governação do município passará a ser feita “com estabilidade” entre os dois partidos mais votados nas eleições do passado dia 29 de Setembro.
Muito boa a sua opinião. Texto fenomenal. Uma clarividência digna de ser notada.
ResponderEliminarUi,,, que cheiro a macaco...
EliminarComo não tenho informação privilegiada, com esta notícia gostaria de ter suscitado alguma reacção. Contudo apenas se revelaram algumas de natureza cutânea, talvez em resultado de alguma falta de higiene.
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ResponderEliminarArmando Constâncio Santos
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Armando Constâncio Santos
há 8 horas
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Quando venho à minha página, a primeira coisa que se destaca é a pergunta " em que é que estou a pensar".
Desta vez, estou a pensar terra que me viu nascer e nos jogos político-partidários dos interesses.
Li o comunicado do PCP em que enunciava o conjunto de propostas e exigência que viu aceites pelo PS, justificando com isso a coligação que vai governar o Concelho e apeteceu-me, num blog onde tomei conhecimento, desabafar o seguinte:
O Curioso que não me leve a mal, mas acho "deliciosa" esta análise político-filosófica, vinda de quem DERRETEU, na verdadeira acepção do termo, o ex Presidente Álvaro, agora eleito, durante meses, ao mesmo tempo que tratava com luvas de pelica, tudo o que se relacionava com o PCP.
Deixe que lhe diga, como marinhense, que desejo que tudo dê certo, na justa medida em que a nossa terra possa atingir níveis de excelência e de competitividade. Permita também que lhe confesse, que sempre desejei que pudesse ser possível um entendimento à esquerda, onde forçosamente deveria estar o PCP., conferindo músculo e substância à realidade social e política no País, que eleição após eleição, revela quase sempre uma clara maioria de esquerda.
Todavia, não resisto a colocar algumas questões, tomando como informação credível o comunicado do PCP, transcrito aqui noutro post.
Diz o comunicado que ao cabo de SETE REUNIÕES (7), foi possível chegar a uma plataforma de entendimento, assente num conjunto de compromissos que o PCP considera suficientes, a saber:
- Os pelouros que eram da vereadora Cidália, a que acrescentaram o Turismo, pelouros esses que tinham sido oferecidos ao + Concelho que considerou insuficientes tendo pedido os do Desenvolvimento Económico e Estratégico do Concelho, onde, naturalmente, deveria estar o Turismo porque é um sector estratégico e com potencial de crescimento. Ficou portanto satisfeito com aquilo que o + Concelho considerou insuficiente.
- Diz ter assegurado uma vereação "autónoma", "política e financeiramente", bem como a liberdade de gestão do quadro de pessoal afecto aos pelouros. Se a deslocação de pessoal, de uma unidade orgânica para outra não me parece problemática, já tenho muitas dúvidas sobre o significado de "autonomia financeira" (e política??).
Como é que vai ser?
Vamos ter dois orçamentos, ou a exigência fica-se por fixar os valores a inscrever no orçamento para as actividades a promover no âmbito dos pelouros atribuídos? É porque, se for só isso, sempre foi assim e só assim poderá ser.
- Assegurou a assessoria aos vereadores. Não percebo como é que isto possa ter sido discutido em sete reuniões como uma condição, porque sempre foi assim. Os vereadores com pelouros atribuídos, sempre puderam escolher a sua assessoria.
Lendo o comunicado e olhando para estas "exigências" aceites pelo PS, eu não posso deixar de manifestar a minha estupefacção, porque não vejo aqui nenhuma marca diferenciadora daquilo que seria normal o PS colocar logo em cima da mesa na primeira reunião (foram 7).
Não quero maçar os habituais frequentadores deste espaço, mas é um exercício interessante analisar a listagem de "exigências" que o PCP considera suficientes, ao fim de SETE reuniões que adivinhamos pudessem ter sido muito duras.
ResponderEliminarTemos então:
- Rever em baixa as taxas e licenças -: Quais? Quanto? Que impacto financeiro vai ter?
- Reduzir os lugares de estacionamento pago. (mas após análise que não fizeram)
- Não aumentar o IMI. -: Espanto meu! Isto é uma exigência? Já foi aumentado e vai ficar assim.
- Manter a gestão directa da Água e manter o tarifário. -: O que é que isto tem de substantivo?
- Renunciar à privatização da Água. -: Quando é que o PS anunciou que estava de acordo em privatizar a exploração da água. Que eu saiba NUNCA.
- Manter a gestão municipal do sistema de saneamento. -: OK. É manter...
- Investir no saneamento. -: A novidade desta exigência é ?????
- Construir um Novo Mercado -: Qual é a novidade. Este PS pós 2005 também quer.
- Mais competências para as Juntas. -: Quem é que não está de acordo?
- Construção da sede nova da Junta da Marinha até 2015. -: A exigência está na data.
- Festa Anual do Concelho. -: Esta é que é uma grande conquista, só que eu não sei do que se trata e qual é o formato.
- Cheque Bébé. -: Mas esta não é do PS?
- Livros grátis para o 1.º Ciclo, iguais para pobres e não pobres. -: É mesmo isto que o PCP defende. Não seria melhor estender o apoio até ao 9.º Ano, mas só para famílias carenciadas?
- Creches na IVIMA. - Mas isto já era do PS, ou não?
- Agir activamente na defesa dos interesses da população e dos trabalhadores, bla, bla, bla....
Li, reli, voltei a ler e...adormeci de tédio.
Soluções para o Museu Vivo do Vidro, para o Atrium, para a Casa da Cultura, para a reanimação do Centro Tradicional, etc, nada.