- Bom dia Sr. Leonel.
- Bom dia menino Relaxoterapeuta. O que é que precisas?
- A minha mãe mandou-me comprar 50 gr de bicarbonato de
sódio, 10 rolhas de cortiça e um piaçaba.
- Com certeza, é para já.
- Bom dia Sr. Leonel.
- Bom dia D. Efigénia. O que vai desejar?
- Acho que tenho um rato na padaria. Hoje dei conta de um
saco de farinha ratado.
- Não se preocupe D. Efigénia, tenho aqui um produto novo
que vai já tratar da saúde a esse malandro.
- Bom dia Sr. Leonel.
- Bom dia menina Marquinhas. Em que lhe posso ser útil?
- Queria verniz para as unhas.
- Nem de propósito menina Marquinhas. Chegou agora mesmo uma
encomenda com cores lindíssimas.
São estes e outros diálogos que me trazem à memória um
centro da cidade com vida, com gente boa, disponível, como o Sr. Leonel.
.
.
É bom que pseudo-regedores, proto-regedores e putativos
encalhados não percam a noção de que o problema do centro histórico se resolve
com pessoas (e com as pessoas). Tudo o resto é conversa fiada e tempo perdido.
Estamos conversados.
Sem comentários:
Enviar um comentário