Mas afinal, o que é que eu percebo de política? Tal como de futebol – nada!!! É por isso que no fim de um entrevista, ou de uma jogatana, quando ouço os comentadores encartados embevecerem-se nas suas mais profundos dissertações analíticas, fico sempre com a sensação de ter visto outra coisa completamente diferente. Mas como eles é que são os entendidos, ámen…
O título e a foto-montagem valem mais do que um texto de folha A4 completa.
ResponderEliminar"Passos Perdidos" e um rosto bifacial de José e de Passos, sobrepõem-se ao festival de mediocridades que se disseram e escreveram nas últimas 48 horas.
Sei pouco de política e ainda menos de futebol, mas como sou agnóstico, não consigo dizer ámen. Por isso, não resisto a engrossar o rol daqueles que teimam em perorar sobre esta novela mexicana, que é a nossa vida colectiva.
Se José, na boca de Passos, é um mentiroso compulsivo, que não lhe merece a mínima confiança, para mim, que nem gosto da personalidade socrática, Passos já demonstrou, em menos de 24 horas, ser mais mentiroso, populista e eleitoralista que o seu adversário. Quem se opôs, tenaz e ferozmente, à aprovação do Orçamento de Estado, com o argumento que o déficite se tem que combater do lado da despesa, com o peso de um negociador e porta-voz que já foi ministro das finanças, Eduardo Catroga, e agora provoca uma crise porque as medidas do José, que não são um PEC 4, mas uma ferramenta obrigatória que todos os estados membros terão que apresentar até Abril, aposta tudo do lado da despesa, sem ter uma única ideia que não seja o aumento de impostos, não pode esperar que acreditemos na falácia do "falar verdade aos portugueses", com que apimenta, ele e todos os seus seguidores, toda e qualquer declaração que os media amplificam, cá dentro e lá fora.
Para quem, sucessivamente, chumbou no parlamento, propostas do PCP e do BE, para suspender o processo de avaliação de professsores e agora, em menos de 24 horas, faz uma aliança demagógica e eleitoralista com a extrema esquerda e extrema direita para impedir o processo em curso, a meio do ano lectivo, o único adjectivo que se pode usar para o classificar é "irresponsável".
Quem alimentou a ilusão de que uma mudança podia ser uma lufada de ar fresco, desiluda-se.
Como demonstra a fotografia, ambos são face da mesma moeda, com a agravante deste "Passos" garantir como "perdidos", muitos dos direitos inalienáveis que são devidos às pessoas, consubstanciados nas normas constitucionais que os garantem, como a saúde, a educação e o emprego.
Por muito que isso vos custe, Passos Coelho é a única esperança para Portugal e isso ficou bem patente na entrevista que deu à SIC. Porque é um homem de Estado e tem um projecto para o país. Com ele as medidas de austeridade têm um sentido e um objecto, colocar Portugal na rota do desenvolvimento e do crescimento económico. Mas mais vale pedir ajuda ao exterior do que deixar o país a definhar
ResponderEliminarAo anónimo.
ResponderEliminarO seu comentário é respeitável e denota uma convicção forte de que acredita no que diz.
No entanto, quando se argumenta assim, estamos mais no campo das profissões de fé e muito menos no terreno da análise realista do que, hora a hora, desfila pelos nossos olhos.
Dizer que Passos Coelho é um homem de Estado e tem um projecto para o País, soa bem como slogan, alimenta-lhe o ego, mas não tem a mínima correspondência com a realidade.
Acabei de o ouvir afirmar, na TV, que uma das suas prioridades é privatizar a CGD, depois de já ter dito que a TAP, a ANA, as participações na Galp, na PT e em tudo onde é estratégico o Estado manter alguma influência, deve ser vendido, como se fosse aí, que residissem os problemas do déficite excessivo e o endividamento.
Dou de barato, ainda que discorde, que o Estado abra mão das posições minoritárias que detem nalgumas empresas, como a PT, EDP, GALP, TAP, ANA e outras, porque já se viu que com Golden Shares ou sem elas já nada controla. Mas privatizar a CGD?, os canais públicos de televisão?, as empresas de transportes?
Fica claro que o "projecto para o País" de Passos Coelho passa por facturar e gerar receitas com a venda de activos do Estado, mas ninguém conhece nenhuma medida estrutural que possa pôr o País na Rota do Desenvolvimento.
Se o anónimo conhecer, por favor diga-nos, para que fique claro o sentido e para que fique conhecido o objecto.
Até que alguém prove o contrário, o que Passos Coelho anuncia fazer è aumentar o IVA e vender os aneis.
Sendo assim é muito pouco.
PS e PSD têm sido as duas faces da mesma moeda. As políticas neoliberais são comuns e a política de subordinação à UE idem, idem. Só uma política realmente de esquerda poderá relançar o país, com uma forte aposta no tecido produtivo nacional, com um forte apoio às pequenas e medias empresas, com a dinamização da agricultura nacional, assim como das pescas, sectores que têm sido sistematicamente desmantelados desde os tempos de Cavaco.
ResponderEliminarO povo está farto destes senhores e não queremos mais do mesmo. Torna-se urgente apostar na esquerda, pois a direita já deu mostras evidentes de incompetência.
Este senhor que tem responsabilidades na TUMG, nem uma palavra sobre a pouca vergonha com o arrendamento das novas instalações.......!!!!!!!!
ResponderEliminarSobre a TUMG que parece que tanta dúvida suscita, esperaremos até ao próximo dia 1 de Julho. Fiquem calmos e aguardem, porque se falarem muito e irresponsavelmente, poderão ficar muito arrependidos dos disparates que vão dizendo e escrevendo, ainda que anonimamente. Quanto à Casa da D. Marcolina já fizeram a triste figura de dizer mal sem se informarem primeiro. Típico dos "contras" e dos estúpidos, porque só com um balde de realidade pela cabeça acima e às vezes, nem assim, encaram a realidade.
ResponderEliminarÉ pá... cheguei a pensar que me tinha enganado na porta...
ResponderEliminarComeçou a campanha eleitoral!!!!
ResponderEliminar