A voracidade e o pretensiosismo que a classe política demonstra por inaugurações e outras formas mediáticas de bajulação colectiva, é inversamente proporcional à apetência que revelam para a tempestiva resolução dos problemas mais simples.
Isto não é má vontade, é matemática pura. Afinal de contas o que é que foi feito assim de tão extraordinário que mereça o voo picado de uma passara, para deleite de um bando de pardais? Dir-me-ão que “faz parte do folclore tradicional e que deve ser contextualizado no plano do simbólico”. Pois, está bem, só que eu não sou muito dado a rituais messiânicos. Também estou no meu direito, não é? Ou será que cumprirmos com as nossas obrigações nos eleva à categoria de arcanjos?
Subscrevo inteiramente.A politica de inaugurações com protagonismo imediato,regra geral esconde a incapacidade para responder às necessidades mais prementes das populações.E ao fazer-se a obra,que mais não é do que uma obrigação de quem, governa central e localmente,logo se pensará na inauguração com pompa e circunstancia,com custoa para o erário publico,com propaganda e com mediatismo de quem precisa de se perpétuar no poder,não com mérito natural,mas à custa da exibição e das promessas demagógicas.
ResponderEliminarCaro Relaxoterapeuta
ResponderEliminarSem qualquer duvida que as obras do polis iniciadas para aí há uma duzia ou mais de anos, deram uma nova cara à Marinha Grande. Para além da inauguração desta parte final, havia quanto a mim que lembrar quem no inicio e quase até ao fim, cordenou e dinamizou este programa. Não sei quem foram os convidados "especiais" para além da Ministra referida. Mas as obras tambem têm outros rostos e o principal dinamizador não recebeu um simples convite para estar presente. Está muito mal de saúde uma terra que se esquece dos seus filhos, que por ela fizeram algo de valioso.
Abraço