Ao anúncio de regresso à RTP do estrangeirado
Sócrates, num espaço de “comentário político” para optimizar audiências e
exponenciar os engulhos ao anémico Seguro, respondeu de pronto uma legião de virgens ofendidas,
com pateada, gritinhos pré-adolescentes e petições on e off line.
Se o problema é o da legitimidade
de uma estação de serviço público dar tempo de antena a asnos e a coveiros atrevidos,
então as virgens têm de calibrar o ponto de mira, pois não consta que em
relação a outros mamíferos do mesmo quilate a protagonizarem semelhante papel, tenham
usado do mesmo critério. Aliás, o serviço público está para a RTP como o Relvas
para a política – pura ficção.
É-me por isso perfeitamente
indiferente que Sócrates rinche uma vez por semana com dia e hora marcados, ao
vivo e a cores, porque até ver cá em casa o comando da tv ainda obedece à minha
vontade. Tal como acontece com o embargo que decretei aos pasquins de jornalistas
imbecis e de opinantes de sarjeta, levam todos o mesmo tratamento – cá por mim os
palermas ficam a falar sozinhos.
A guerra das audiências vale tudo e todos os crimes são válidos desde que ganhem a batalha do «share»- (nem sei se é assim que se diz ou se escreve).
ResponderEliminarCá por mim ainda vou nessa e o comando da TV ainda me obedece..........
Essa é uma boa atitude. Ao contrário do outro, não de má memória, mas de péssimo presente, engano-me muitas vezes, enganam-me muitas mais e de dúvidas então, nem se fala. Por isso estou curioso. Não gosto de me ficar apenas com a opinião dos vencedores e gostava de explicações que me fizessem luz…luz, não estrelas de nova paulada no toutiço.
ResponderEliminarAceite o meu abraço.
Relendo o comentário, peço desculpa para corrigir: "Ao contrário do outro, de tão má memória como de péssimo presente..."
ResponderEliminarAssim está de acordo com o que penso.
Abraço