26/11/12

Frontino



Dirigindo-se aos que têm defendido a renegociação do acordo com a troika e a quem afirma que já foi ultrapassado o limite para os sacrifícios impostos aos portugueses, Passos Coelho deixou uma mensagem clara:renegociar é sempre um mau negócio.
 
 
É claro que se o sr. Coelho pudesse, decretava que a palavra maldita (renegociar) fosse banida do dicionário e mandava fazer lápides de mármore, em barda, uma para cada contribuinte, com os seguintes  dizeres: “Aqui jaz mais um resistente à renegociação!”.
Se fosse “no meu tempo”, o sr. Coelho, que se julga um bom aluno mas que manifesta graves problemas de aprendizagem, enfrentaria o resto da classe com umas orelhas de burro, de dimensão generosa, a encimar a cabeçorra vacuosa que ostenta com a vaidade saloia de um pelintra euro-subordinado.
Mas, como os tempos são outros e a pedo-psicologia aconselha que a humilhação não faça parte do processo de integração dos cábulas, aconselho, para trabalho de casa, que escreva vinte vezes o seguinte texto, retirado de um site da sua subordinada CGD que, em relação ao sobreendividamento das famílias reza o seguinte:
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O sobreendividamento acontece quando o devedor está impossibilitado de proceder ao pagamento de uma ou mais dívidas, pois o montante total de créditos contraídos é superior ao rendimento mensal. Tanto pode surgir em épocas de elevado crescimento económico e taxas de desemprego baixas, como em alturas de crise e défices orçamentais elevados, como a época actual em que nos encontramos.
Este fenómeno causa instabilidade nas famílias não só a nível financeiro, mas também a nível social e emocional.
O primeiro passo e o mais importante a fazer é dirigir-se ao banco onde contraiu o crédito, expor o seu problema e tentar renegociar algumas condições contratuais tais como: spread, valor da prestação mensal ou o prazo e chegar a acordo sobre um plano de pagamentos compatível com o seu vencimento. Nenhum banco tem interesse em deter crédito malparado nos seus balanços, por isso é do seu interesse e do interesse do cliente, encontrarem em conjunto um plano de regularização da dívida que seja exequível para ambas as partes.
 
Claro como água…
 

3 comentários:

  1. Falar é fácil, mas resolver a herança que os seus amigos socialistas deixaram ao país, é muito complicado. Passos Coelho tem razão, porque se não se resolverem os problemas com a dívida e com o defice, os credores fecham a torneira e o país cai em banca rota.
    Se calhar quem tem de levar uma orelhas de burro é o administrador deste blogg.

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  2. Claro como a agua da minha velha biquinha.

    Lamento que cobardemente alguem aqui venha despejar o seu esgoto mental.
    Abraço meu caro
    rodrigo

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  3. Claro como água
    E há muito também ficou claro o desassombro com que esta gentinha quer acertar contas com o passado.
    Comentários como os do primeiro anónimo, cada vez mais frequentes, são de quem quer tapar o sol com a peneira, de quem quer que esqueçamos os malefícios do Cavaquismo, que hoje, en passant, já reconhece o estigma do mar, da agricultura e da indústria de que apadrinhou o afundamento.
    São também as atoardas de quem não quer que nos lembremos dos miseráveis contributos do Barroso, que fica na história por ganhar as eleições e declarar o país de tanga, ou o país da tanga? Pela sua subserviência ao Aznar, ao Bush e ao Blair, não hesitando em aceitar a mentira para lhes satisfazer a vontade de castigar o povo do Iraque com uma guerra arrasadora, tornando o Mundo pior, ainda menos justo e seguro.
    Afinal, antes do Sócrates, o Barroso declarou e país de tanga e como acção correctiva fugiu para Bruxelas, sobrepondo vaidades e interesses pessoais aos supostos interesses que deveria defender em Portugal, fazendo-se suceder na tarefa de tirar a tanga ao país, nada mais, nada menos que por Santana Lopes...
    E agora estes, os que não iam com sede ao pote, os mandatários dos grandes interesses e do capitão Ângelo Correia, o que diz que em democracia não há direitos adquiridos para além dos primários, mas não abdica das mordomias que ele e os da sua laia sacaram da manjedoura do Estado. Estes, que comparando, fazem de Sócrates um estadista com méritos que nunca pensei reconhecer.
    São uma associação de mentirosos, mas têm uma virtude: Não escondem o ódio ao estado social não tentando disfarçar a calamidade que resulta das suas acções de governantes.
    Acordai, cantava Gomes Ferreira e Lopes Graça.

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