Eu diria que já lá vai bem mais que meio peru! Vai, isso sim, meio cabaz que, já por si, seria bem minguado...
Será oportuno que coloquemos a questão: embora os cofres do estado fiquem mais gordos, no imediato, não será que eles não se ressentirão, seriamente, com os impostos que as habituais compras natalícias lhes proporcionariam? A ver vamos.
Eu fui um dos que "NÃO" se enganou no dia 5 de Junho. Não contribui, portanto, para este peditório. Tenho poucas dúvidas sobre as consequências que as escolhas dos portugueses estão prestes a desencadear. Sou também um daqueles que vai contribuir para a tal colecta adicional de 850.000 milhões de euros. Considero-me suficientemente informado para poder pôr em dúvida a eficácia desta medida. Em primeiro lugar porque se retira à economia do País essa fatia, o que significa que esse dinheiro deixa de ser injectado no nosso tecido económico, não vai ser captado pelo n/ comércio, não gera IVA e vai induzir mais desemprego e actuar como mais um travão ao n/ crescimento. Em segundo lugar, porque foi perversa a justificação para lançar este novo imposto. Já estava pensado e estruturado pelo Dr. Catroga na pré-campanha eleitoral, como já estava pensada e decidida a tal mexida no "mix" de taxas do IVA, que agora virá a seguir, aumentando o escalão da hotelaria e restauração de 13 para 23%, o que irá provocar efeitos devastadores na actividade turística Nacional, tida como uma das mais importantes para alavancar o nosso crescimento económico. Ao invés de ver este Governo "cortar" na despesa, como sempre disse que faria e negava a pés juntos mexer nos impostos, assisto a uma descarada corrida aos bolsos dos portugueses, sendo certo que o tiro de partida dessa maratona ainda está audível nos nossos ouvidos. Sabemos como começou, mas é cedo para especular como vai acabar, sendo certo que eu, acima de tudo, desejaria que acabasse bem.
Meu caro Vinagrete O que está em causa, nunca foi o desenvolvimento económico depois do corte no "peru". Eles são pragmáticos, precisavam deste dinheiro e vão consegui-lo da maneira mais fácil. O resto logo se vê. Resultado... Vamos deixar de ver o resto do "peru" em 2011, e provavelmente nos próximos 2 ou 3 anos. Não se esqueçam, que ainda temos (por enquanto) o subs. de férias...
trabalhador dependente sem dep. à ordem nem investimentos na bolsajulho 04, 2011
Então e os rendimentos (IRS) que não são declarados por estarem sujeitos as taxas liberatórias? (mais valias de acções, juros, etc) Uma vez mais ficam fora do "esforço" pedido não é?
Meu caro
ResponderEliminarNão sei se vai sobrar para o pichelim, do miúdo e umas couvitas.
Omitir, não é mentir!
ResponderEliminarAgora que o pessoal deve estar a pensar que se enganou dia 5 de junho, é uma certeza!
Eu diria que já lá vai bem mais que meio peru!
ResponderEliminarVai, isso sim, meio cabaz que, já por si, seria bem minguado...
Será oportuno que coloquemos a questão: embora os cofres do estado fiquem mais gordos, no imediato, não será que eles não se ressentirão, seriamente, com os impostos que as habituais compras natalícias lhes proporcionariam?
A ver vamos.
Eu fui um dos que "NÃO" se enganou no dia 5 de Junho. Não contribui, portanto, para este peditório.
ResponderEliminarTenho poucas dúvidas sobre as consequências que as escolhas dos portugueses estão prestes a desencadear. Sou também um daqueles que vai contribuir para a tal colecta adicional de 850.000 milhões de euros. Considero-me suficientemente informado para poder pôr em dúvida a eficácia desta medida.
Em primeiro lugar porque se retira à economia do País essa fatia, o que significa que esse dinheiro deixa de ser injectado no nosso tecido económico, não vai ser captado pelo n/ comércio, não gera IVA e vai induzir mais desemprego e actuar como mais um travão ao n/ crescimento.
Em segundo lugar, porque foi perversa a justificação para lançar este novo imposto. Já estava pensado e estruturado pelo Dr. Catroga na pré-campanha eleitoral, como já estava pensada e decidida a tal mexida no "mix" de taxas do IVA, que agora virá a seguir, aumentando o escalão da hotelaria e restauração de 13 para 23%, o que irá provocar efeitos devastadores na actividade turística Nacional, tida como uma das mais importantes para alavancar o nosso crescimento económico.
Ao invés de ver este Governo "cortar" na despesa, como sempre disse que faria e negava a pés juntos mexer nos impostos, assisto a uma descarada corrida aos bolsos dos portugueses, sendo certo que o tiro de partida dessa maratona ainda está audível nos nossos ouvidos.
Sabemos como começou, mas é cedo para especular como vai acabar, sendo certo que eu, acima de tudo, desejaria que acabasse bem.
Meu caro Vinagrete
ResponderEliminarO que está em causa, nunca foi o desenvolvimento económico depois do corte no "peru". Eles são pragmáticos, precisavam deste dinheiro e vão consegui-lo da maneira mais fácil. O resto logo se vê.
Resultado... Vamos deixar de ver o resto do "peru" em 2011, e provavelmente nos próximos 2 ou 3 anos.
Não se esqueçam, que ainda temos (por enquanto) o subs. de férias...
Então e os rendimentos (IRS) que não são declarados por estarem sujeitos as taxas liberatórias? (mais valias de acções, juros, etc)
ResponderEliminarUma vez mais ficam fora do "esforço" pedido não é?