07/05/13

ALELUIA


 



 

"A Câmara da Marinha Grande e o Estado assinaram um acordo de permuta de terrenos que vai permitir alargar a Zona Industrial de Casal da Lebre, uma reivindicação que dura há uma década, informou hoje a autarquia.
O acordo prevê a entrega por parte do Estado de uma parcela de terreno de 13,69 hectares localizado na Mata Nacional do Casal da Lebre, bem como dos imóveis onde funcionava a antiga Fábrica de Vidros J. Ferreira Custódio.
A autarquia, por sua vez, comprometeu-se a entregar parcelas de terreno com uma área de 53,48 hectares, situadas no Pinhal do Concelho/Pinhal da Boa Esperança, bem como uma quantia de 339 mil euros em dinheiro."
 


 
Não posso deixar de sublinhar o tempo que demorou a concretizar (?) este processo e o seu custo, com o estado a cobrar ao próprio estado.
Escrevi “estado” com letra minúscula propositadamente.
E para o Atrium, quantos anos ainda faltarão?

 

4 comentários:

  1. Caro Relaxoterapeuta
    Sobre a primeira questão, sublinho o seu "Aleluia".
    Sobre o atrium já conhece a minha opinião. Mas nunca é demais lembrar.
    Não vi nestes tempos de democracia uma acção tão prejudicial ao erário publico como esta. Tudo se resume a uma tentativa de linxamento político. Não cabe aqui ir ao fundo da questão. Com os defeitos (existentes) continuo a achar que a população da Marinha Grande estaria muito mais bem servida,se se desse ao mercado do Atrium a utilização devida. Esperemos que algum dos candidatos em grande numero à liderança da Autarquia tenha "tomates" para assumir a posição (que até pode não ser a ideal) mas é aquele que nos tempos que correm seria a mais correcta, antes que a barraca venha abaixo.
    Abraço
    Rodrigo

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  2. Caro Folha Seca,
    relativamente à questão do Atrium, sobre a qual temos uma opinião convergente, é com alguma curiosidade (genuína) que aguardo as opções dos diferentes candidatos.
    Não sei se algum deles por aqui passa, mas se quiserem partilhar...

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  3. vinagretemaio 19, 2013

    Não sou candidato a nada, mas o tema do Mercado é bem o exemplo vivo do que a irracionalidade politico-ideológica pode produzir.
    De entre todos os partidos e movimentos que se perfilam para concorrer à Câmara, nenhum quer assumir uma posição clara, como se o tema em si, seja portador de um vírus mortal, tipo "peste negra", do qual fogem como coelho de cão de caça.
    O mais elementar bom senso aconselharia que a actual Câmara, presidida pelo mesmo partido que ganhou eleições a prometer o mercado no Atrium e o construiu, integrado numa estratégia de alavanca para um Centro Comercial
    em que os comerciantes acreditaram e os levou a investir em espaços comerciais, hoje, de forma serena, abrisse esse espaço, mesmo já vandalizado, ao público, promovendo um debate sobre um pretenso relatório feito por encomenda, para justificar as barracas no Casal da Lebre, erguidas em clara violação do Plano de Pormenor aprovado para aquele espaço.
    Por mim, estou disponível para participar nesse debate, disponibilizando vasta documentação, desde deliberações da Assembleia Municipal, actas da Câmara, Brochuras e fotografias do antigo Forum Municipal, onde não se vislumbram movimentos de oposição, antes pelo contrário, como aqueles que algumas personalidades foram introduzindo, fundadas no boato, na calúnia e no assassínio de carácter daqueles que era preciso afastar da ascenção fulgurantes dos que fazem da carreira política o seu projrcto de vida.

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  4. Caro Vinagrete,
    seja bem-vindo e obrigado pelo seu contributo.
    Obviamente que esta é uma questão de intoxicação da opinião pública e de má vontade, tal como já referi num post mais abaixo, em que elogio a sua seriedade intelectual em relação ao tema. O estudo encomendado não é mais do que isso mesmo, um fato por medida para procurar justificar uma opinião preconceituosa. É habitual e típico de políticos incapazes e incompetentes. A fórmula é simples, fixa-se à partida o resultado final e constrói-se todo o argumentário para trás. Aliás, neste caso a coisa foi tão mal amanhada que a própria legislação invocada no relatório não era aplicável ou até já tinha sido revogada por legislação posterior. É evidente que o cidadão comum não tem esta percepção, sobretudo quando é bombardeado com mentiras que repetidas vezes sem conta se tornam “verdades”. Acho por isso urgente que se esclareça toda esta embrulhada de forma séria e por gente competente e bem intencionada. Mas sobretudo que se tenha o bom senso de instalar de uma vez por todas o mercado no Atrium, resolvendo definitivamente esta ópera bufa.

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