É
claro que para quem não tem a mínima noção do que é “planeamento”, falar em
Plano B não fará qualquer sentido. Mas será mesmo assim?
Por
vezes a realidade demonstra-nos o contrário, a existência de Plano B não
resulta propriamente de uma visão estratégica e lúcida da forma como
pretendemos antecipar e acautelar eventuais contingências, mas antes como
resultado e consequência dos próprios acontecimentos, substituindo-se assim a
acção opcional pela reacção condicionada. Senão vejamos. O governo continua
a negar a existência de qualquer Plano B para a eventualidade do chumbo, pelo
Tribunal Constitucional, de algumas medidas contidas no Orçamento de Estado
para 2014. Mas será mesmo verdade? Não, não é. O plano B do governo é António
José Seguro. Assim como Mário Soares é o Plano B do PS, os Estaleiros de Viana
o Plano B da Martifer ou a coligação PS/CDU o Plano B dos Pereiras (Álvaro & Vitor).
A
actual situação do país deixa-me profundamente inquieto. Mas as alternativas
que se vislumbram no horizonte ainda o tornam mais negro.
O
melhor mesmo é ir comprar 605 Forte para accionar o meu Plano B e ir desta para
melhor, caso a hipocrisia do Sr. Silva persista em considerar a democracia como
o Plano C ou D para a regeneração política do regime, e caso nós, o povo sofredor,
brando e cordato, continuemos impassíveis a assistir ao funeral de Mandela,
bebendo minis e comentando a triste figura do Sr. Silva a descascar cebolas e a
espalhar diplomacia barata.
O relaxado é um triste ninguém lhe dà confiança. O melhor é pedir ao macaco que lhe arranje um lugar no pasquim.
ResponderEliminarTriste é quem escreve comentários destes. Agora do que não tenho dúvidas nenhumas é que o Relaxoterapeuta poderia perfeitamente escrever crónicas para qualquer jornal nacional.
ResponderEliminarOs cães ladram e a caravana passa.